Sob risco de impeachment, presidente assume narrativa conformista em favor da vacina depois que sua tropa nas redes não conseguiu emplacar outra.
Depois que Pazuello foi para o matadouro e o risco de faltar vacina fez circular a hipótese de impeachment, Bolsonaro virou defensor da vacina desde criancinha.
1. Vangloriou-se de que o ritmo da vacinação é um dos melhores do mundo,
2. admitiu que que ela é fundamental para a retomada da economia,
3. defendeu os empresários que querem comprá-la em paralelo para vacinar seus empregados e, last but not least,
4. fez uma declaração de amor à China:
— Agradeço a sensibilidade do governo chinês, bem como o empenho dos ministros…
É a primeira vez que ele abaixa a crista e assume uma narrativa conformista, depois que sua tropa nas redes sociais engoliu o cuspe e não conseguiu emplacar uma melhor e conspiratória, como sempre.
Passou a ser impossível negar a leniência do governo tocada pela sua irresponsabilidade, patentes depois que vários países começaram a dar mostras de que era possível vacinar suas populações e acabar com a tragédia de seus povos.
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