Winston Churchill, o primeiro ministro inglês que conduziu a Inglaterra no momento em que ela poderia ser varrida do mapa ou entregue aos nazistas já é por natureza um personagem multifacetado.
Conhecido por suas idiossincrasias, seus ataques de fúria e de tirocínio político com que comandou a resistência das potências a Hitler, é um prato cheio para biografias que contemplem o lado pessoal.
O grande roteirista Anthony McCarten, de Dois Papas, só precisou dar vazão ao relato dos momentos cruciais do jornalista, escritor, diplomata e parlamentar até então obscuro que virou o estadista que prometeu aos britânicos nada mais que “sangue, suor e lágrimas”.
E o diretor Fulano Joe Wright de um ator como o magrelo Gary Oldman, Oscar de melhor ator, irreconhecível em seu tamanho e trejeitos para dar curso ao lado humano dessa grande personagem.
O título ruim em português desse filme de 2017, O Destino de Uma Nação, é menos pior do que o original Darkest Hour. De 2017.
>>> Este é o terceiro lugar dos roteiros de comédias políticas que listo em ordem decrescente por meus critérios de preferência, como explico neste artigo.
Clique para ver os resumos opinativos dos demais:
Sétimo lugar: O Destino de Uma Nação
Terceiro lugar: O Discurso do Rei
Segundo lugar: O Último Rei da Escócia
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