O presidente que governou o país ditatorialmente por 15 anos — e tropeçou muito nos quatro de mandato conquistado pelo voto popular — é outro personagem complexo que remeteria o roteirista George Moura à inevitabilidade de seu grande drama pessoal.
O roteiro colhe o ditador esclarecido nos últimos 19 dias de seu grande infortúnio pessoal diante da cadeia de crises políticas que resultaram na sua opção pelo suicídio, em agosto de 1954.
Já velho e amargurado, confiando apenas no amor da filha Alzira, é um rei nu a caminho do seu patíbulo.
O filme de João Jardim, de 2014, perdeu muito com a opção de Tony Ramos, no papel, de ignorar o sotaque gaúcho que era a marca do personagem público que arrastou multidões vivo e, mais ainda, depois de morto.
>>> Este é o terceiro lugar dos roteiros de comédias políticas que listo em ordem decrescente por meus critérios de preferência, como explico neste artigo.
Clique para ver os resumos opinativos dos demais:
Nono lugar: Getúlio
Sétimo lugar: O Destino de Uma Nação
Terceiro lugar: O Discurso do Rei
Segundo lugar: O Último Rei da Escócia
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