Com a morte de Diana, a princesa que havia recuperado o apelo popular da então decadente monarquia britânica, a rainha Elizabeth II resiste a dar-lhe um funeral de realeza.
Ela morreu em agosto de 1997 num acidente de carro dentro de um túnel em Paris, fugindo de paparazzos, depois de uma noitada com o namorado árabe e uma vida mundana que, para a rainha, desonrava o trono.
O problema é que a população fica do lado da morta. Atrai alta rejeição pública e uma crise política que o primeiro ministro Tony Blair tenta remendar.
É das raras e mais notáveis cisões entre a vontade da rainha e a de seus súditos, que o grande roterista Peter Morgan, autor de O Último Rei da Escócia e da série The Crown da Netflix, utiliza para revelar os conflitos existenciais da mais longeva das rainhas e ao mesmo tempo a força de seu regime.
Direção de Stephen Frears e desempenho magistral de Helen Mirren no papel da rainha. De 2006.
>>> Este é o terceiro lugar dos roteiros de comédias políticas que listo em ordem decrescente por meus critérios de preferência, como explico neste artigo.
Clique para ver os resumos opinativos dos demais:
Sétimo lugar: O Destino de Uma Nação
Terceiro lugar: O Discurso do Rei
Segundo lugar: O Último Rei da Escócia
Primeiro lugar: A Rainha
Deixe um comentário