O jeito meio manjado de contar a história do biografado, em flashback a partir de suas lembranças, é o melhor indicativo do projeto do roteirista Abi Morgan de humanizar a velha senhora que mudou a história da Inglaterra com mãos de ferro.
Meryl Streep no papel, boa como sempre, conversa com o fantasma do marido para puxar os momentos essenciais em que tomou decisões impopulares para tirar a Inglaterra do atoleiro, nos anos 70.
Enfrentara o monopólio chantagista dos sindicatos, comandara com impiedade de general a vitória no enfrentamento com a Argentina, na Guerra das Malvinas, e dera as bases do modelo de estado enxuto que iria influenciar Ronald Reagan e o resto do mundo nas décadas seguintes.
As dificuldades para crescer, aparecer e ser ouvida numa carreira dominada pelos homens, modulam o filme, de 2011.
>>> Este é o terceiro lugar dos roteiros de comédias políticas que listo em ordem decrescente por meus critérios de preferência, como explico neste artigo.
Clique para ver os resumos opinativos dos demais:
Oitavo lugar: A Dama de Ferro
Sétimo lugar: O Destino de Uma Nação
Terceiro lugar: O Discurso do Rei
Segundo lugar: O Último Rei da Escócia
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