Stanley Kubrick foi um dos mais influentes cineastas americanos, embora tivesse se refugiado no Reino Unido, por uma rejeição a Hollywood que lhe era recíproca. Não ganhou nenhum dos Oscar que merecia.
De seu curto repertório de 13 filmes em 50 anos de careira e 70 de vida, cinco são clássicos absolutos que mudaram o cinema e alguns cineastas por ele influenciados: Lolita, Spartacus, 2201 – Uma Odisseia no Espaço, Laranja Mecânica e O Iluminado.
Em comum, o sujeito enlouquecido por suas obsessões, como os três malucos que Peter Sellers faz nesse Doutor Fantástico, com roteiro dele e de Peter George e Terry Southern.
O cientista Dr. Strangelove do título original, o presidente dos EUA e um capitão nazista tentam impedir a destruição da Rússia depois que um general também doido desconfia que os comunistas são responsáveis por contaminar a água americana com flúor.
Surpreende que tenha feito essa comédia de humor negro sobre a Guerra Fria, uma nota a baixo no seu currículo, embora prova de sua versatilidade para transitar pelos mais diferente gêneros com o perfeccionismo com que era conhecido.
Parece mais que estava atendendo uma encomenda para dar palco aos talentos histriônicos do comediante Peter Sellers.
Em 1964, ano do lançamento, ele já tinha feito 40 filmes, incluindo o primeiro que lhe consagrou para as massas, A Pantera Cor de Rosa.
>>> Este é o nono dos roteiros de comédias políticas que listo em ordem decrescente por meus critérios de preferência, como explico neste artigo.
Clique para ver os resumos opinativos dos demais:
Décimo lugar: O Grande Ditador
Nono lugar: Doutor Fantástico
Oitavo lugar: Ele Está de Volta
Sétimo lugar: Luar Sobre Parador
Sexto lugar: Mera Coincidência
Quarto lugar: Segredos do Poder
Primeiro lugar: Muito Além do Jardim
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