Curioso na entrevista da psicóloga da seleção, Regina Brandão, no Roda Viva desta segunda-feira, é que olha a maior parte do tempo para o chão.
Como em geral dependem pouco de aprovação social, psicólogos experientes e devidamente psicanalizados em geral não sentem mesmo necessidade de se impor.
Como parece ser da turma, ela passa segurança e serenidade nas respostas sem ter que levantar o nariz. Mas transparece o mesmo tipo de acanhamento e insegurança diante de situações difíceis – a entrevista do Roda Viva? – dos jogadores que ajudou a orientar.
E se essa postura, digamos tímida, diante da vida influenciou seus analisados? Se esse jeito de quem não precisa impor nada transferiu para os jogadores a ideia de que lutar, perseguir obsessivamente um objetivo, não é tudo?
Um dos destaques? Disse que, enquanto jogadores de outros países como a Alemanha se preocupam com o coletivo e devem satisfações ao grupo, os do Brasil são mais individualistas e procuram corresponder às expectativas da família: crescer, vencer na vida, ficar rico.
Sobre os seis minutos de branco catatônico que desandou em quatro gols da Alemanha, disse que os meninos do Brasil “panicaram”, no sentido de “entrar em pânico”.
– E quando se entra em pânico, se perder o coletivo. Cada um quer resolver sozinho.
Para ver o programa completo, clique na imagem ou neste link: https://www.youtube.com/watch?v=TSg1jmdnaTk
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