Para escrever e ser lido, é preciso dominar as técnicas de SEO que vão colocar seu artigo nos primeiros resultados do Google.
Nos últimos dias, um dos mais de 600 artigos do meu site ramirobatista.com.br chegou a ranquear no primeiro lugar dos resultados de pesquisa do Google.
“Pose da mulher maravilha”, “poder da presença” ou ainda “poder da presença e a pose da mulher maravilha” foram os principais termos pesquisados.
O artigo que foi para o topo de 1,4 milhões de resultados a partir de cada um deles foi O poder da presença e da mulher maravilha em sua vida.
Confesso que nunca tinha tido muita paciência para respeitar as várias exigências do algoritmo do Google para se rankear bem.
Um pouco porque meu site tinha audiência garantida no site em que estava hospedado, o uai.com.br. E muito por conta de meus cacoetes de jornalista e escritor de velha guarda, que acha que basta ter um bom texto para ser lido. E almeja fazer literatura ou sucesso com um livro publicado.
Mas o mundo mudou e acabei me conformando à ideia de que a forma de ser escritor hoje é outra. Para vender você, seu produto ou suas ideias, é preciso saber como se fazer encontrado na internet.
Publicar e ser percebido, encontrado em qualquer lugar do mundo, um pouco a cada dia, é muito melhor do que ficar três anos escrevendo um livro que, se for em papel, vai morrer em meses ou semanas.
Aí, disposto a mudar de paradigma, voltei às primeiras lições que aprendi num curso de marketing digital em 2012, sobre SEO.
A sigla de Search Engine Optmization (SEO) é o conjunto de “de técnicas para tornar o seu site ou blog percebível pelos sites de pesquisas como o Google”, como resumo em nesse outro artigo sobre essa minha experiência. Escrevi:
“Mais do que isso, subir no seu ranking, rankear bem no Google, como dizem os marketeiros digitais, para atingir as primeiras posições nos resultados do deus das pesquisas.
Se obedecer a essas técnicas, você tem probabilidade de concorrer com os milhões de resultados de pesquisa que o Google oferece em segundos. Tanto quanto possível, aparecer entre os cinco primeiros resultados encontrados, sonho de 11 entre 10 produtores de conteúdo para a internet.”
>>> Veja no artigo Sete dicas básicas de SEO para escrever para o Google
Algoritmo ficou semântico
O algoritmo do Google escaneia seu texto, do tamanho do título aos de parágrafos e frases, combina com a quantidade de vezes em que o termo de pesquisa é citado e compara sua autoridade com a de sites da mesma categoria.
Leva em conta tempo de existência, atualidade, regularidade de publicação, volume de cliques já recebidos, tempo que o internauta fica nele, compartilhamento do texto por outros sites e redes sociais. Entre outros.
Chegou a tal nível de inteligência, que não adianta você tentar enganá-lo com excesso de citações, colocações forçadas da expressão de busca (como no primeiro parágrafo sempre, por exemplo) ou plantação de links em sites que não estejam relacionados com o assunto.
Ficou mais semântico que matemático. Ele é capaz de perceber um bom texto, segundo seus critérios, punindo até excesso de repetições. Digamos que prefere sinônimos a repetições.
O que ele busca é a resposta mais qualificada possível à pesquisa do seu usuário.
“Quando surgiram os primeiros sites de pesquisas, como Alta Vista, Yahoo e Google, o resultado era uma barafunda sem grande utilidade. As milhares de respostas não obedeciam a qualquer ordem. Era preciso navegar em várias páginas para se chegar a algo útil.
Com a capacidade de cruzar dados e extrair deles comparações, em que o algoritmo do Google passou todos os outros para trás, é factível que os textos de melhor qualidade e que respondam com mais eficiência ao que foi pesquisado estejam nas primeiras posições.”
Chegar aos primeiros resultados
A eficiência da máquina por trás do Google é tal que de pouco adianta passar dos cinco primeiros resultados e da primeira página para que o usuário tenha o melhor resultado.
Alguém já disse que, se você quiser matar alguém se esconder com eficiência, se esconda na segunda página do Google.
Sua meta deve ser então a de chegar na primeira página daqueles milhões de resultados que o Google apresenta em milésimos de segundos.
Ideal é estar entre os cinco primeiros. Os especialistas no assunto estimam que o primeiro resultado é responsável por 40% dos cliques do pesquisador. O índice baixa para 30% na segunda posição, até chegar a 10% na quinta.
Não é o fim do mundo, porém. E nada desanimador, como se vê no meu caso. Que nem era muito atento ao SEO.
Para ajudá-lo, o WordPress, a ferramenta que certamente você usa para elaborar e manter seus sites, já trás embutida uma lista de providências. Para que você possa alterar e corrigir seu texto, segundo os melhores parâmetros para ser percebido nos sites de pesquisa.
Com o tempo, você vai acabar produzindo segundo esses parâmetros, automaticamente. E aí, é continuar publicando com regularidade e teimosia. Um dia, como acontece comigo, o Google te acha. E é muito bom ser percebido e respeitado por ele.
Listo abaixo dez dicas que recomendo para começar. A primeira é ter muito claro que você não pode ter um site de culinária ou viagens e escrever sobre futebol. A segunda é buscar palavras chaves no Google que você pretenda responder, dentro do seu negócio e de sua expertise.
E aconselho não se acomodar na ideia de que basta isso para fazer dinheiro com site. É preciso levar em conta outras possibilidades de “monetização”, como dizem, que pretendo abordar em próximos textos.
Minhas dez dicas de SEO
Listo as dicas que venho adotando, conforme está no artigo Como cheguei ao topo do Google sabendo pouco de SEO:
- Faça um site limpo, arejado, ilustrado com elegância, bom contraste de cores. O algoritmo leva em conta aparência, contrastes de cores para torná-lo mais legível e navegável
- Torne seu conteúdo o mais claro e objetivo possível para o Google. Na configuração de seu site dentro do WordPress, há espaço para informar, como no meu caso, “Técnicas de escrita criativa para comunicar e vender bem“. Se o seu negócio é “Marketing em Redes Sociais”, é isso que deve ser escrito. Se é de viagens, algo como “Dicas e análises de passeios e viagens”.
- Restrinja-se a seu assunto, publique com consistência e regularidade, de uma a duas vezes por semana.
- Procure responder a necessidades de pesquisa mais comuns no Google sobre o seu assunto. Procure uma expressão de pesquisa (palavra chave) mais comum e tente dar uma resposta consistente e organizada a ela. O Google tem diferentes ferramentas para se saber o que está sendo pesquisado em cada área.
- Seja o mais específico possível. Se você tem um site de viagens e percebe que as pessoas procuram “o melhor de Paris”, é razoável supor que milhares de outros sites estão procurando dar essa mesma resposta. Para diminuir a concorrência, seja mais específico. “O melhor de Paris gastando pouco”, por exemplo.
- Procure colocar a expressão da pesquisa ou palavra chave que está sendo respondida no título, nos subtítulos, na legenda e nas tags da foto, no link do texto. Espalhe também pelo texto, mas com elegância para não ficar repetitivo e forçado.
- Ilustre com foto e preferencialmente ilustrações e vídeos. Por coincidência, dois dos textos meus mais bem posicionados tinham vídeos no Youtube sobre eles.
- Obedeça as dicas oferecidas no WordPress, que vão lembrá-lo de adequar os tamanhos de títulos, links, criar tags, escrever um resumo (meta-descrição) que vai aparecer sob o título nos resultados.
- Inclua links de textos, imagens ou vídeos de sites relevantes que tenham relação com o seu assunto e, tanto quanto possível, cave para que outros sites e redes sociais citem o seu link. Inclua ícones de compartilhamento para redes sociais. O algoritmo leva em conta também o tempo que o internauta fica no seu site.
- Inclua links relacionados do seu próprio site, além de listas e/ou calendário de seus últimos artigos, de suas categorias, de suas tags, de forma a induzir o internauta a clicar em outros textos e permanecer mais tempo com você.”
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