Silêncio bolsonarista indica que deputados entregaram deputado arruaceiro aos leões e que Centrão conforma Brasília à sua imagem e semelhança.
Nunca o silêncio bolsonarista emanado de Brasília, a partir do presidente e da família presidencial, foi tão ensurdecedor. E tão bom.
Indica que se entregou o deputado arruaceiro aos leões. Sua prisão deve ser mantida na reunião de hoje à tarde, com o apoio de 300 deputados de 18 das 24 bancadas.
Sinaliza também o melhor efeito colateral do Centrão: enquadrar a minoria radical e estabelecer tempos mais civilizados de convivência.
Os novos presidentes da Câmara e do Senado, Lira e Pacheco, têm demonstrado ser hábeis, articuladores e afinados com um modo de vida político mais consensual.
Organizam suas Casas, convencem o Planalto, se acertam com o STF. A grande imprensa gosta. Eu gosto. Nós gostamos.
É de certa forma como o se o Centrão reorganizasse Brasília à sua imagem e semelhança. A Brasília dos conchavos e dos grandes acertos, em que todo mundo é amigo de todo mundo.
Mas é melhor do que havia. Quanto é para o bem, tudo bem se não tem. É mais natural para nossos costumes políticos.
Acabou, porra. Poderia ser dito pelos seus líderes sobre o fim da violência política do bolsonarismo.
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