Nas primeiras horas dedicadas a reverter decisões de Trump, Biden ouve esquerda e obriga tratamento igual de sexos no esporte.
Em maio de 2019, os EUA esteve debaixo de forte polêmica porque a velocista trans Cece Telfer (ex Craig) passou a ganhar todas as competições femininas em nome de sua universidade, de New Hampshire.
Entre as muitas questões implicadas, inclusive legais, tinha a óbvia de diferença biológica masculina — atributos, compleição, hormônios — que a favorecia. Trump bateu pesado e arrastou todo o progressismo incrustado na grande mídia contra ele, como sempre.
Pois assim que Joe Biden pisou na Casa Branca, entre suas 30 primeiras ações executivas para reverter decisões de Trump, estava a que impunha direitos iguais nos esportes das escolas beneficiadas com recursos federais. O sexo dos atletas deveria ser o declarado e não o biológico.
Isso lá é prioridade? Isso lá é urgente o suficiente que não poderia aguardar antes das 72 horas de governo?
Não é. É menos sobre a necessidade de um país do que a da nova esquerda de fazer a sua guerra cultural, de forçar sua pauta ideológica alegremente compartilhada com a imprensa liberal.
Muito paradoxalmente, negando um princípio básico da Ciência, como bem lembrou Ana Paula Henkel em artigo sobre o caso, na revista Oeste. Aquele em que há diferenças irrecorríveis entre homem e mulher.
— A mesma turma que grita “ciência” para quase tudo defende a ideia de que não há diferença entre um homem biológico e uma mulher biológica, embora celebre Kamala Harris como a primeira mulher a ser vice-presidente dos EUA.
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