– Eu defendo os meus clientes da culpa legal. Julgamentos morais eu deixo para a majestosa vingança de Deus.
Embora sempre respondesse isso a seus acusadores, não tinha como Márcio Thomaz Bastos, morto hoje aos 79, não se valer de conceitos morais para evitar cadeia para os muitos figurões que defendeu.
Como o jornalista Pimenta Neves, que não pegou um só dia de prisão por ter baleado a namorada na nuca.
Ou como os executivos da Camargo Correia, que lhe pagaram R$ 15 milhões para se safaram da operação Castelo de Areia, em 2009, com a alegação de que as provas haviam sido colhidas pela PF de forma irregular.
Tudo indica que morreu de consciência tranquila.
Algum arrependimento, se leva para o túmulo, deve ter sido o de não ter conseguido livrar a turma do mensalão da cadeia.
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