Só a Gazeta do Povo, de Curitiba, e a rádio Jovem Pan tentam abrir brechas na luta que livros, sites e canais e alternativos começaram nos anos 90
A The Economist parece ter descoberto com 30 anos de atraso o perigo da doutrinação de esquerda que subverte os pilares do pensamento liberal que empurrou o mundo nos últimos 250 anos.
Na reportagem de capa desta semana, A Revolução Iliberal, mostra como que a tentativa de forçar a equidade pelo populismo de suprir as diferenças por mecanismos artificiais, que não a livre competição, minam os princípios universais da liberdade individual para empreender, competir e lidar com os contrários.
Talvez por sua vocação de bíblia do liberalismo, a especialização em economia a pôs a largo do movimento de resistência que o pensamento conversador – e liberal – começou a empreender já no início dos 90, em meio ao mal estar nascente com a praga do politicamente correto.
A saber.
Boa parte do ano de 1991 foi consumido nos Estados Unidos pela polêmica em torno da indicação de Clarence Thomas para a Suprema Corte, por George Bush.
Negro e conservador contra o aborto, ele era massacrado por toda a mídia pela acusação de assédio sexual de uma ex-colaboradora, Anita Hill, apesar do processo capenga que não conseguia provar e nem obter testemunhas que corroborassem as denúncias de atitudes impróprias.
No sofá da sala, um filho adotivo de burgueses judaicos, liberal no sentido de esquerda que temos no Brasil, Andrew Breitbart torcia contra, claro, mas foi ficando enojado com a manipulação em favor dela, como conta o pequeno grande Os Engenheiros do Caos, que já resenhei aqui.
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— Eu acompanhava o inquérito parlamentar a partir de minha posição de bom liberal que desejava a queda de Clarence Thomas, porque os apresentadores vedetes de jornais televisivos diziam que Clarence Thomas era o homem mau e Anita Hill a vítima gentil. Eu acredito em Anita, muito bem. Admitamos que ela diga a verdade. E aí? Se em seis anos de carreira, passando de um trabalho a outro com aumentos constantes de salário, o pior que lhe aconteceu foi ter visto uma lata de Coca-Cola com um pelo pubiano em cima, e a única maneira que encontrou de lidar com isso foi uma audição pública no Senado, do que é que estamos falando? Essa foi minha epifania, entendi que alguma coisa não estava certa.
Clarence acabou aprovado numa votação apertada por 52 a 48, mas deixou nele a convicção de que o establishment americano estava impregnado de uma cultura do politicamente correto, espécie de ditadura de uma minoria elitista que molda o discurso público, até na linguagem, e persegue sem dó os divergentes.
Que perpassava toda a imprensa liberal, que viria a chamar de Democrat Media Complex, o terreno por excelência da correição política que passaria a delimitar o que é socialmente correto, certo e justo, segundo um viés progressista de combate ao pensamento conservador.
Percebeu que a coisa era mais funda e cristalizada nos meios intelectuais que chegara aos meios de comunicação pelo domínio das mentes na universidade e na indústria cultural a partir dos anos 60 e dos teóricos da Escola de Frankfurt, que chegavam aos Estados Unidos fugindo do nazismo.
Adorno, Hokheimer, Marcuse e outros marxistas iriam influenciar fortemente o pensamento a partir dos anos 60 com sua teoria da alienação do capitalismo e da sociedade do consumo. Que contaminou as universidade e a formação de toda a geração que viria a crescer dentro da indústria cultural e, claro, da imprensa.
Internet e tv a cabo
Ele já havia decidido abrir guerra contra esse complexo, mas, era algo já tão impregnado nas mentes e corações, como uma segunda natureza, que ele percebeu que não havia como enfrentá-lo com suas próprias armas. O caminho era a internet, que começava a expandir com suas infinitas possibilidades de dar a cada pessoa o poder de ter e ser a sua própria mídia.
Logo no alvorecer da rede mundial, em 1995, ajudou o amigo de ideias semelhantes, Matt Drudge, a lançar o Drudge Report, e se envolveu em outros empreendimentos do tipo, como o Huffington Post, até criar o seu próprio, o Breitbart News, empenhado com absoluta convicção numa guerra cultural utilizando-se de todas as possibilidades da internet para o que viria a ser chamado de guerrilha virtual.
Como escolher, reescrever e editar as matérias propagadas pela imprensa tradicional segundo sua essa nova concepção de mundo e fazê-las suficientemente propagadas para criar um novo movimento de opinião.
O Drudge Report teve papel devastador para abater os bons modos da imprensa tradicional, democrata e progressista, a Democrat Media Complex, no caso da denúncia de assédio sexual do presidente democrata Bill Clinton à estagiária da Casa Branca, Monica Lewinsky.
E o Breitbart News outro, ainda mais massacrante, contra Barack Obama, desde sua eleição em 2008. Quando o establishment do triunvirato Universidade, Indústria Cultural e Imprensa comemorava a eleição do primeiro negro para a Presidência como marco dos ideais de igualdade racial, ele passou a destruir a ideia do novo sonho americano a partir das mentiras que cercavam a denúncia das origens africanas do novo presidente.
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A vida de Obama foi um inferno sob o Breitbart News, mas também da Fox News, o canal de notícias do magnata Rupert Murdoch, que nascera em 1996 sob as mesmas ideias e intenções guerrilheiras.
Roger Ailes, um conservador de extrema direita que influenciara todos os candidatos republicanos desde Richard Nixon, tinha as mesmas ideias sob sobre essa hegemonia progressista, sobretudo na imprensa.
Na reunião de planejamento em que todos os próceres do conglomerado de comunicação do magnata propunham um canal barulhento e variado como os tabloides The Post e The Sun, ele disse que a emissora, como se percebia então na TV a cabo, precisava ter nicho.
Que deveria ser o conservador, correspondente à metade da população. Se fosse bem atendida, não mudaria de canal. Que a imprensa liberal ficasse com a outra metade.
— Toda a imprensa na TV a cabo ou aberta tende à esquerda. Nos Estados Unidos, hoje, 60% da população acha que ela é negativa, mentirosa, preconceituosa e cheia de lixo. Vamos dar às pessoas o que elas querem: uma mensagem positiva, uma mensagem americana, embalada numa visão conservadora. Convencer a mente e o coração.
Depois de delimitar suas diferenças com as gigantes CNN, CNBC e MSNBC, durante o governo democrata de Bill Clinton, tomou larga dianteira da audiência pelos 20 anos seguintes com a cobertura nacionalista, sem medo e quase xenófoba dos atentados de 11 de setembro de 2001. “América em Guerra” era a vinheta de uma guerra quase pessoal.
— Hoje é o dia em que vai nos definir como país e como povo povo, temos que fazer o melhor — disse no comando frenético da cobertura.
Autorizava antecipar informações contra os terroristas da Al Qaeda e publicar imagens dramáticas de corpos caindo do World Trade Center contra a vontade dos editores remanescentes do meio tom da imprensa liberal progressista.
— Coloque no ar, precisamos que o mundo saiba o que esses animais fizeram conosco.
O sucesso estrondoso seria a prova mais visível do mal estar na civilização percebido por Breitbart contra o que seria uma relativização de seus valores mais fundos e falta de engajamento no combate aos ataques a seu modo de vida: terrorismo, imigração, direitos humanos, pauta de gêneros.
Revolução conservadora no Brasil
Jornalista, professor e escritor, Olavo de Carvalho viria a perceber o mesmo no Brasil, pela mesma época. No seu pequeno e contundente A Nova Era e a Revolução Cultural, de 1993, ele detecta as origens do mal também nos anos 60 e sua influência igualmente no triunvirato universidade-indústria cultural-mídia.
Mas a partir de um achado no marco mais regional e adaptado aos trópicos, que foi a publicação, em 1965, pela editora do comunista Ênio Silveira, Civilização Brasileira, da coleção de livros do e sobre Antônio Gramsci, secretário geral do Partido Comunista italiano.
Sua formulação de que a luta pelas armas estava superada e a guerra deveria ser cultural para minar as bases do sistema, como na Escola de Frankfurt, teve aqui como lá forte influência na geração intelectual seguinte.
Constituiu o que seriam os intelectuais orgânicos no triunvirato universidade-indústria cultural-mídia que só formulariam ideias no interesse da causa e da patota e só articulariam uma visão de mundo contaminada pela luta de classes, contra qualquer possibilidade de pensamento independente.
Leia meu artigo: Olavo de Carvalho e a verdade filosófica pelo pensamento independente
Um tipo de lavagem cerebral que impregnou a geração seguinte de um cacoete psicológico inconsciente de perceber tudo sob o prisma da culpa coletiva, do conflito de classes e da irresponsabilidade individual. Iliberal, como diz a Economist.
É um modo de ser comunista, inconsciente, que nada tem a ver com os regimes implantados nos anos 50 em diante, mas de uma das organizações mais antigas do mundo, no que ela tem de pensamento em grupo, nivelamento intelectual e questionamento dos valores tradicionais, religião, família e alta cultura.
Carvalho publicou em seguida O Jardim das Aflições e o petardo O Imbecil Coletivo, de 1996, o mesmo da fundação da Fox News. Foi uma pancada devastadora ao desconcerto das elites intelectuais brasileiras, sobretudo a dos medalhões da universidade que viviam um conluio alegre com a mesma imprensa progressista que os alimentava e se retroalimentava.
Imbecil Coletivo no sentido de que se retroalimentavam para se tornarem imbecis uns aos outros.
Apesar da reação que sacudiu a opinião pública e deu repercussão popular rara a um livro de polêmica, Carvalho se tornou, como se tornaria pelos anos seguintes, um pária cultural. Recentemente, no programa Manhattan Connection, o protótipo dos intelectuais da década que viria a ser eleito presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, esnobou que nunca ouvira falar em Olavo de Carvalho.
É impossível para qualquer intelectual à época não ter ouvido falar de Olavo, cuja resistência que revelou o verdadeiro tamanho dos nossos intelectuais, era e continua sendo a melhor prova de que estava certo. E que o Brasil, como sempre, leva tempo para incorporar as novidades intelectuais, como foi desde sempre.
Guerrilha cultural versus militância de direita
E foi como sempre que, enquanto o mundo ocidental caminhava aí para um lado, o Brasil ia para outro. Contra o movimento forte de deconstrução nos EUA, o progressismo da luta orgânica parecia chegar na maturidade aqui e a formar uma hegemonia cultural que Carvalho identificou muito bem na ascensão do PT.
A ideia de guerrilha cultural, mesmo com uma hegemonia à esquerda já posta, foi crescer exatamente entre os que deveriam ser combatidos. Com a vitória nas eleições de 2002, que Olavo também havia previsto com antecedência, o movimento do tipo de Breitbart expandiu em sentido contrário, progressista e amarrado ao sistema que caberia aos conservadores combater.
É dessa época os primeiros sites de guerrilha, todos de esquerda e de apoio ao governo de Luís Inácio Lula da Silva. O pioneiro e mais contundente, chapa branca e agressivo contra o que chamava de direita (num exemplo da hegemonia de esquerda, o governo FHC nem era), foi o Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim.
O ex-veterano da Rede Globo de Televisão se projetou fazendo gracinha contra o monopólio a que servira por décadas, num ambiente em que outros sites foram sendo criados por estímulo e apoio financeiro de um ex-guerrilheiro de verdade que também batera ponto na Globo e agora dava expediente no Palácio como chefe da Comunicação, Franklin Martins.
(A ideia de que os homens de esquerda constituíam a nata da produção televisiva do país, com domínio no jornalismo e em seus programas de entretenimento, as novelas sobretudo, é dos reflexos mais contundentes da dominação do sistema “por dentro”, como na pregação de Gramsci.)
A direita resistente com prestígio era residual e se contava nos dedos, no início deste século. Dois, na verdade. Reinaldo de Azevedo e Diogo Mainardi, na Veja, vozes solitárias contra uma série de imposturas camufladas nas tentações de controle do Judiciário e da Mídia, sob o codinome de democracia participativa. Com furibundo apoio da intelectualidade.
Reinaldo cunhou a frase memorável que desmascarava os intelectuais coletivos/orgânicos da nova classe no poder, que dava razões morais para as primeiras descobertas de desvio de dinheiro público para alimentar projetos de poder:
— O PT elevou a corrupção à categoria de pensamento.
Mainardi viria a liderar, e só em 2015, a primeira iniciativa de um site brasileiro de viés assumidamente conservador, com coragem para espancar as tentações hegemônicas do petismo. Parceria com Mário Sabino, o chefe de Reportagem da fase em que a revista fazia feroz e isolada campanha contra o petismo, a partir da posse de Lula, em 2003.
Espécie de clipping comentado, de notas curtas, reescrevia o noticiário da grande imprensa, para denunciar suas imposturas e seus cacoetes inconscientes de relativização dos males da esquerda. O contexto era a operação Lava Jato, devassa do sistema organizado de corrupção montado nos governos petistas que o establishment midiático cobria de forma seletiva, relativizando a culpa de Lula.
Em pouco tempo, militando abertamente, ultrapassou em audiências todos os sites noticiosos tradicionais, com mais de 200 milhões de visualizações mensais. Escrevi na época um artigo localizando seu sucesso ao formato, porque nem eu percebia ainda o quando o quanto falava a nova língua e o quanto a velha estava engessada e distante das novas demandas coletivas.
Leia: Militância e mais 4 razões que explicam o sucesso de O Antagonista
Era um novo mundo em desordem, em que tudo o que era sólido se desmanchava no ar, a partir dos protestos monstruosos que tomaram as ruas em junho de 2013, liderados por estudantes sob a desculpa preliminar de contenção dos aumentos nas passagens de ônibus.
Como os protestos da primavera que varreram os países árabes no início dos anos 10 deste século, ampliaram-se para protestar contra quase tudo, num tipo de mal estar da civilização. Que viria desembocar no avassalador movimento pelo impeachment da petista Dilma Rousseff, em março de 2015, em que se descobriu enfim a existência de uma militância de direita.
Tão contundente, incontestável e de difícil relativização, que foi a primeira vez que se teve consciência de que os movimentos sociais de esquerda tinham perdido o monopólio das ruas.
Leia: A Rainha, a princesa, Dilma, Lula, PT e a perda das ruas
A busca pela hegemonia de direita
Nesse contexto, em que o governo Dilma Rousseff caminhava para o abismo, expandia-se a influência de Olavo de Carvalho. A essa altura, já havia formado uma legião de seguidores de seus cursos online, iniciados alguns anos antes, que passaram por sua vez a produzir artigos e vídeos, publicar sites e canais, no caminho de contestar a hegemonia cultural de esquerda e buscar implantar a sua própria.
É desta época, 2014, a publicação do extraordinário O mínimo que você precisa para não ser um idiota, coletânea organizada por um de seus discípulos, Felipe Moura Brasil, de tudo o que de importante ele tinha escrito nas duas décadas anteriores, desde suas profecias do início dos 90.
Sites e canais começaram a pipocar como cogumelos e a formar uma superestrutura capaz de competir e peitar o mainstream, com cachorros grandes como Allan dos Santos, Leonardo Rushell, Bernardo Kuster e Bárbara Destefani, a frente de sites e canais poderosos como Opinião Política, Senso Incomum, Terça Livre, Te Atualizei.
Nesse contexto, O Antagonista e já ampliado com a revista Crusoé e uma versão mais ágil, sem anúncios, já tinha ficado meio careta, comportado no sentido de ser também meio mainstream, notas imparciais com comentário encaixotado em colunas. Não a iconoclastia geral que lhe deu fama.
A coisa demorou, porém, a ganhar espaço e mudar nas mídias tradicionais. Os dois gigantes que compareceram e se tornaram a ilha de fato que a Crusoé pretendeu ser são, na data de hoje, a Gazeta do Povo de Curitiba e a rádio Jovem Pan, de São Paulo.
Uma navegada rápida pelos dois permite perceber que outro mundo possível além do establishment midiático, contaminado pela visão progressista que incorpora a defesa quase inconsciente dos valores de igualdade forçados: cotas, identidade de gêneros, direitos humanos, correição política que pretende impor comportamentos de atitudes e falas.
Dois marcos provocaram a virada que deixou patentes os interesses ou cacoetes da grande mídia, bem como seu total estranhamento à lógica da liberdade individual que define o liberalismo: o governo Jair Bolsonaro e a epidemia do Coronavírus.
Apesar de seus interesses eleitorais que o levaram a defender o contrário do que de fato acredita, o ex-capitão do Exército tocou na ferida da relativização moral dos costumes políticos e culturais.
Sua defesa um tanto amadora, polêmica mas correta, do excessivo controle do estado sobre a vida do cidadão, provocou uma resistência impressionante nos interesses oligárquicos encravados no corpo do Estado, com alegre cumplicidade do mainstrain midiático.
A pandemia, que deu a desculpa que despertou os instintos mais primitivos de tirania de governos sobre o controle social dos cidadãos, teve o mesmo apoio e cumplicidade acrítica.
Pela primeira vez, tentações de censura graves como as praticadas pelas plataformas de redes sociais e pelo Judiciário tiveram omissão e cumplicidade silenciosa da intelectualidade que antes formava barreiras contra qualquer tentação de controle.
Os articulistas da Gazeta em sua maioria e do programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, jornalistas de alta competência egressos da mídia tradicional, formam uma trincheira diária para recolocar a questão das liberdades individuais em primeiro plano. Mesmo ao preço de serem mal vistos e frequentemente debochados com o carimbo ainda depreciativo de “direita” ou “extrema direita”.
Para a maioria da imprensa tradicional, contaminada também pela política de torniquete das plataformas de mídia social, todo o pensamento que emana desses nichos não é visto como opinião, mas como teoria conspiratória ou pregação para alimentar a militância de direita nas redes.
Mal ou bem, esse braço se esforça por abrir uma rachadura nessa hegemonia cultural, a que a grande mídia abraçou até por inconsciência. Embora pequenos e restritos, já não são mais nicho, porque arrasta atrás ou paralelamente um leque de sites e canais alternativos, com os mesmos propósitos.
E já começa a criar a própria hegemonia, como já se disse a partir de uma militância mais consolidada de direita que floresceu em torno dos ensinamentos e da doutrinação de Olavo de Carvalho, para fazer efeitos daqui a 30 anos.
Como ele mesmo também vaticinou, revoluções são feitas em média 30 anos depois, precedidas por um movimento cultural. Pode-se dizer que a revolução russa de 2017 começou em 1987, quando um filho de classe média alta, Vladimir Ilyich Ulianov, o Lênin, começou a se interessar por política revolucionária depois que o regime do czar executou seu irmão e o expulsou da universidade.
Como no Brasil, a geração tenentista dos anos 30 do século passado, que começou a chegar ao poder no início dos 60 e nele se instalaria com o regime militar a partir de 64. A dos 60 que chegou ao poder nos 90, ao mesmo tempo que uma reação conservadora nascia para dar seus frutos agora.
Os 30 anos que a Economist parece ter perdido. Atrasada pelos governos de esquerda petistas, mas que está aí para se projetar para o futuro.
cristiano marques diz
Nunca li um livro de Olavo de carvalho e não vejo porque super-dimensionar um intelectual decadente num momento de derrocada de seus pensamentos para um governo retirante.
Acompanhei uma entrevista de Olavo de Carvalho aos Pingos nos Is e ele só falou bobagem.
Professor pra cá, professor pra lá, disse que Trump é o verdadeiro defensor do proletariado.
Esqueceram, de combinar com o proletariado.
Nelson Schachnik diz
Gratificante poder ler e reler seu artigo,orgulhoso por te-lo como conterrâneo.
Muito didático,pontual e elucidativo a explicação dos movimentos de hoje e a surpresa de muitos .
Parabéns Ramiro