Alexandre Kalil foi apresentado ao grosso da sociedade por Délio Malheiros, candidato de Márcio Lacerda, no dia em que decidiu que o polêmico ex-presidente de Atlético seria o adversário perfeito com quem polarizar.
Saltou então de seus 23 segundos do programa de TV para o noticiário e daí para arrancada que o levou à vitória, cavalgando uma campanha em que, do ponto de vista de estratégias de comunicação, fez quase tudo certo.
Eu listei aqui os sete sinais de que, ao contrário do que pregava sua propaganda esperta contra os políticos, o único político dessa campanha era ele, dados os deslizes estudantis da campanha de seu adversário:
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Fez alianças com os políticos que condena, como Márcio Lacerda, de quem recebeu R$ 50 milhões em obras. Dizia que não aceitaria apoio de qualquer um deles no segundo turno, até o dia em que recebeu o apoio de Iran Barbosa, numa caminhada no Barreiro. Amenizou o tom a partir daí e passou diferenciar vereador bom e vereador ruim, boa e má política.
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Conseguiu rechaçar qualquer rótulo ou vinculação partidária, apesar de já ter pertencido a três partidos, apoiado os maiores políticos do Estado e utilizado o prestígio do seu time para apoiar candidatos. Com a célebre frase de que “não vão colocar estrela no meu peito”, conseguiu o quase impossível: tornar sem efeito sua aliança com o vice que pertenceu ao partido mais odiado desta eleição, o PT, com o qual terá que compartilhar o governo.
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Anunciou que faria uma limpeza no quadro de funcionários da prefeitura como condição de colocar a máquina para funcionar, até que, possivelmente inspirado por uma reação interna de médicos que não aceitariam bater ponto, passou a falar em “tratar com carinho os servidores”. Citou especificamente os médicos. Seus programas passaram a exibir reuniões com o funcionalismo que ameaçava demitir.
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Transformou o jeito tosco e seu principal defeito, de devedor de impostos, em virtude. Disse que era cidadão como qualquer outro, empresário que sofre para manter seu negócio, para reforçar o que seria a boa vida dos políticos que não se preocupam com as contas no fim do mês. Parece ter dado certo até o segundo turno, porque sua dívida mais escandalosa e mais conhecida desde o início, do IPTU, não afetou em nada o seu desempenho nas pesquisas de intenção de voto. Pelo contrário.
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Nunca respondeu às acusações mais desconfortáveis, como o FGTS que não havia recolhido de funcionários ou o IPTU que não quitava com a venda de seu automóvel ou de suas motos de luxo. Mudava de assunto, atacava alguma vulnerabilidade do adversário ou aproveitava para promover suas propostas.
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Teve faro para focar o que o eleitor de classe média alta, morador da zona sul e formador de opinião, queria ouvir: trânsito, segurança, politicagem na máquina pública e desmoralização dos políticos. E igual instinto para centrar fogo no que é desconfortável para seu adversário, por acaso segurança e direitos humanos, politicagem na máquina pública e alianças políticas.
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Foi o mais próximo que apareceu em nossas eleições de um simulacro de Lula. Fala a língua que o povão entende, sabe se adaptar à plateia — seja numa reunião com servidores da prefeitura, empresários no Clube de Diretores Lojistas ou mães de crianças na periferia. Trocou o estilo pitbull de empresário que manda e desmanda dos primeiros dias de campanha por um “Lulinha Paz e Amor”, do sindicalista que um dia precisou colocar pele de cordeiro para ser aceito pelas elites.
>> Ler o artigo Sete sinais de que Kalil é mais político do que João Leite
>> Ver também: Kalil é um João Dória sem verniz e uma tendência eleitoral
Há algumas teorias para dizer que a torcida do Atlético e o apoio da esquerda interessada em dificultar a vida de Aécio Neves contribuíram para sua vitória, mas é tanto verdade quanto podem ter atrapalhado, dada a polarização que poderia ter transformado cada cruzeirense num inimigo e na má fama dos partidos de esquerda nessa eleição.
Ninguém se equilibra num fio de navalha desses e passa por tanta bordoada, inclusive a matéria maldosa da IstoÉ no domingo da eleição, sem alguma competência para afastar demônios.
E uma boa ajuda do adversário.
Programas e campanha de TV
João Leite era o homem certo na hora errada. Um sujeito fino, sem ódio e sem manchas que dependessem de sua ação (recebeu atos salários da Assembleia por força de lei), que teve o grave defeito de ser político na hora errada e tocar uma campanha anódina e de tons genéricos.
- Repetiu os piores defeitos de certo momento da campanha de Aécio Neves à presidência em 2014: o tom genérico dos programas de nome bonito — Colmeia Criativa, Favela Legal — somados à tal gestão de diagnóstico e transparência, ao invés de falar no olho do eleitor. Como Kalil, que abriu mais ou menos assim o último debate, na Globo:
— Eu quero falar com você que está aí esperando um exame há meses, com você que anda nessas latas de sardinhas que são os ônibus públicos, com você que está cansado de ser maltratado na prefeitura… - Posou com os líderes dos demais partidos, com quem negociava as coligações, assim que saíram os resultados do primeiro turno, amplificando as críticas de Kalil aos arranjos políticos.
- Numa eleição em que todos os caciques foram rejeitados, foi uma temeridade posar com Aécio votando no primeiro turno e colocá-lo pedindo votos no penúltimo programa de TV.
- Acuado com o mal resultado dos arranjos, cometeu o erro maior de ter defendido o único apoio que poderia lhe ter rendido alguma coisa, o de Márcio Lacerda e seu vice. A história da eleição em Belo Horizonte poderia ser outra se a máquina do prefeito estivesse a seu serviço para reduzir diferenças na reta final de campanha.
- Foi sempre lento e até omisso nas reações e, quando a coisa desandou na virada de Kalil, partiu para o ataque vestindo um figurino que não era o seu e nem lhe cabia. Políticos experientes sempre terceirizam a baixaria para não sujar a camisa. Seu desempenho um tanto adolescente nos dois primeiros debates do segundo turno, na RedeTV e na Record, são dois documentos históricos dessa inexperiência.
É cedo para calcular o tamanho do estrago nas pretensões de Aécio Neves para 2018, porque, se perdeu BH, ganhou na maior parte do país, no comando da melhor campanha do PSDB de todos os tempos. Tem o segundo e o mais representativo número de prefeituras do país.
Deve ficar na sua conta ter bancado pela segunda vez um candidato inadequado em seu quintal, depois de Pimenta da Veiga contra Fernando Pimentel para o governo, em 2014, e não ter tido a força e o tirocínio de seu rival dentro do partido, Geraldo Alckmin, para impor um candidato mais afinado com os novos tempos.
Um tanto injusto. Se bancou um candidato, digamos inadequado, por aqui, bancou outros tantos vencedores em outras paragens.
Mais certo é dizer que, tanto quanto ocorreu na campanha estadual de 2014, chegou atrasado. Só na última semana atinou para o desastre e baixou com sua tropa de choque em Belo Horizonte.
O que, tudo somado, é mais um caso de campanha um tanto amadora numa eleição que políticos venceram em muitos lugares, desde que fazendo a campanha certa.
Lucio diz
Será que o Jornalista e as viuvas do PSDB agora vão fazer campanha como fizeram em Brasilia. Nunca aceitam a derrota. Chamen o Aecio e sua turma que logo logo terá um golpe aqui na prefeitura tambem. Este PSDB não aceita que o Aecio ja era. Aceitem a derrota ao mesmo aqui em MG. Tchau .
Ramiro Batista diz
Ei, Marly. Por acaso, meu primeiro livro se chama O Camaleão no Abismo, dada a minha tendência de, sim, mimetizar o ambiente e não ter dificuldades de mudar quando ele muda. Mas, se você me der a honra de continuar me acompanhando como os muitos amigos que vou fazendo aqui, verá que meu interesse maior é comunicação e não política. Como as pessoas, principalmente políticos, usam a comunicação para conquistar e manter poder. Não tive a pretensão de mostrar Kalil já derrotado no post que você citou. Meu último post, de ontem, foi sobre a mobilização da esquerdas em torno dele, já meio considerando que ele poderia ser eleito: “Voto de camisinha dá falso fôlego às esquerdas com Kalil”.
Andre diz
O colunista só se esqueceu de uma coisa. A vitória tucana no restante do país foi graças a Geraldo Alkimin e não ao Aeroécio.
E me desculpe, mas cruzeirenses com raiva porque ganhou um ex presidente do Galo, fundamentalistas religiosos que só votam em evangélicos e jornalistas, diretores de sindicatos de partidos de direita.
Vocês tem que aprender a respeitar o resultado das urnas. Não vale o resultado se não for um tucano? Não estamos mais em 64.
Marcos Teixeira diz
Tudo é uma questão de afinidades eletivas. Religioso vota em religioso, ladrão vota em ladrão, imbecis votam em imbecil, corruptos gostam de corruptos, meliantes simpatizam com bandidos, pessoas de bem gostam de pessoas boas. Como houve um grande número de abstenções e votos nulos, de pessoas que se omitiram, o caminho foi aberto e os canalhas, em grande número em nossa sociedade, elegeram um canalha para prefeito, só isso. Como já disse Churchill, a democracia é um regime político terrível, mas não tem outro melhor. BH tem agora um prefeito que não paga IPTU, que não recolhe FGTS de funcionários, entre outras aberrações, e se transformou em uma piada nacional. Temos que aturar e esperar por um tempo de melhores políticos e melhores eleitores.
Caio Tulio diz
O brasileiro é realmente um povinho estúpido e imbecil.O de BH então é bem pior.A prova é eleger um candidato com um nome mais sujo que pau de galinheiro.Aliás de galinheiro ele deve entender bem,pois precisou de uma galinhada pra se eleger.Se fossemos um país sério ele não só não poderia ser candidato como provavelmente estaria atrás das grades por sonegação;700 mil não votaram e outros 600 mil votaram em um candidato caloteiro.BH sem dúvida é a cidade com maior número de imbecis no Brasil!
ricardo diz
Como dizia fernandinho beira mar quando perguntado pelo cabrini;o q da mais dinheiro cocaina…maconha…logo ele interrompe e diz…POLITICA..entao quando olho nos olhos do joao leite vejo seus demonios por traz e atras disso…dinheiro ..poder corrupçao…kalil vai tentar fazer diferença…vamo para com essa merda de pt psdb pqp…
MARLY MARQUES diz
É legal ver o blogueiro se “Kalilzando”…. O antepenúltimo post foi sobre o debate da Globo, se bem me recordo. Naquela oportunidade, não muito distante, esse prestigiado blogueiro falou de algo como um confronto entre um príncipe(João Leite) e um sapo(Kalil). E da memória histórica de confrontos nos quais o príncipe, na perspectiva do blogueiro, ganhou o debate do sapo e a eleição. Só faltou vaticinar, à moda de Mãe Dinah: o Kalil já era…Agora, que o sapo venceu, o papo mudou; o blogueiro, sem nenhuma mea culpa, lança argumentos de superioridade: após uma vitória, o vencedor está sempre correto. Intelectualmente, falta construir o elo entre o que o blogueiro sustentava antes e o que sustenta hoje, em sentido diametralmente oposto. Ou temos um blogueiro camaleão que pratica o mimetismo político?
anamaria diz
Kalil carismático? Onde? Destrambelhado, esbaforido, desequilibrado, turrão. Venceu não sei se quem mereceu – parece que não, sonegador de impostos não poderia competir. O povo terá o que merece. Espero ver em breve os ônibus equipados, em boas condições, os 4000 protegidos de Márcio Lacerda fora da PBH. Que consiga mostrar que mudou, que não á nada daquilo descrito acima, que será o que não foi ara suas empresas, um bom administrador.
Ramiro Batista diz
Caros e caras, queridos leitores. Agradeço a todos por todos os comentários, a favor e contra. Lamento não ter tempo e gás suficiente para responder cada um para divergir ou complementar os argumentos, na maior parte muito procedentes. Que bom que estejamos com um bom nível, com raras agressões, como é comum nas redes sociais, e empenhados em contribuir para o debate que sempre melhora nossa visão do mundo. Abração e até o próximo.
simoes diz
Os velhos políticos que ajudaram a quebrar o BRASIL estavam juntos com João leite na campanha , PMDB,PP,PPS,DEM,PSDB ENTRE OUTROS só faltou o PT (mas este representado pelo vice de Pimentel ), temos que deixar de lado todo este ódio , se o PSDB não ganha os eleitores são todos burros e ignorantes políticos , Kalil não e a solução mas temos que tentar algo diferente , se não estiver do nosso agrado vamos pra rua e resolvemos ,com João leite e os partidos que o apoiam se não gostarmos temos que engolir a seco ,pois sua estrutura de apoio não nos permiti fazer nada .
Carlos Paula. diz
“não podemos esquecer a ajuda da mafia azul ,que fez campanha contra o Kalil,é de fazer rir,aconselhando os torcedores do cruzeiro a não votar nele,o tiro saiu pela culatra,o João Leite,usou a fala do espn,quando ele disse que:” prefere dormir com a taça,que com mulher,porque taça não fala,”pobe João foi na conversa da irmã do aécinho se danou,o eleitor já esta calejado,não aceita mais esta história pra boi dormir,
Luiz Ferreira Silveira diz
O discurso de Aécio Neves gritando ,sem controle, foi uma pá de cal para a derrota de João Leite nessas eleições. Claro que houve vários outros erros, mas Aécio acabou com a campanha de João Leite que , para mim seria o melhor candidato para governar a prefeitura. Não é possível que a equipe dos assessores de João Leite não tenha atinado para isto.
Jose Oliveira diz
tudo que vem da boca do kalil fede. Só mentiras, sem caráter. Em 100 dias uma multidão já estará de plantão na porta da prefeitura pedindo “fora Kalil”. Os mesmos que votaram nele. BH perdeu a grande oportunidade de votar num cidadão do bem. Kalil personifica o lado negro da alma, da devassidão, homem sem Deus , sem princípios e valores, não respeita a própria esposa, a ponto de preteri-la por uma taça de futebol. O que podemos esperar de um canalha desse naipe? Tá certo, cada povo merece o governo que elege. Quero viver para aclamar de pé a derrocada desse elemento, e não vai demorar, aí o povão ignorante e mau politizado vai cair na real.
Kalil nunca me representará. Só pagarei IPTU novamente depois que esse patife deixar a prefeitura. Não precisa contar com o meu dinheiro.
Marco Antonio Hamdan diz
Estou de acordo na maior parte da sua análise. Você não exagerou.
O recado principal das urnas é o seguinte: chega de voto obrigatório. Temos o direito de escolher se queremos votar ou não.
E o João Leite não fez essa leitura, apenas culpa o eleitor ausente pela sua derrota.
Julio Henrique diz
Um povo de uma cidade em que numa eleição somandos a abstenção e votos nulos foram maior que os votos do candidato vencedor,e que com isso deixa um bando de eleitores imbecis eleger um candidato rico que deve IPTU a mais de uma década,que não deposita FGTS de funcionários e tem 300 processos nas costas,além de ser um cara truculento,grosso e despreparado merece se lascar.Um candidato com esse “perfil”jamais seria eleito em outra capital.Que se dane a população de BH.Sinto pelos 47% que como eu preferiu votar no candidato menos ruim,mas que BH se exploda na mão desse prefeito eleito imbecil!
Mário Prado diz
Um velho defeito no discurso dos candidatos do PSDB é o de não entenderem de povão, não saberem falar a língua do povão. Não estão preparados para identificarem as verdadeiras carências do povo mais humilde. É um discurso muito elitizado, incompreensível para esse povo cansado de promessas vazias. Kalil soube falar para o povão o que gostariam de ouvir. Vejamos os próximos passos e salve-se quem puder.
Eduardo diz
Ficou claro que João Leite perdeu pela rejeição ao PSDB e que Kalil ganhou lutando contra Aecio.
Edson Franco diz
kkkk gostei dessa se o Quibe não é uma coxinha rodeada de mosquito! “quanto é o Quibe? né Quibe não, é coxinha!
Ramon diz
O Pior, os votos para joão defensor dos manos , foram dados pelas mesmas pessoas que vão ao jogo Brasil/Argentina !
Marcus Gambogi diz
Como é triste ver a amargura dos derrotados. Kalil deu uma aula de politica para este playboy carioca. João Leite é uma pessoa boa, mas infelizmente estava em trincheira errada, e tendo ao seu lado os piores políticos mineiros. Acho que poderia juntar toda corja formada pelo PSDB, que Kalil detonaria, como de fato detonou. Parabéns Kalil, que Deus abençoe sua gestão e que BH realmente sofram mudanças que todos esperam.
Zilma Ferreira diz
BH deu o voto kamikaze, isto é, vamos explodir tudo e construir novamente, com gente nova. Se o prefeito não corresponder às expectativas, cartão vermelho antes do encerramento do mandato.
Mereu diz
Só faltou vc bater panela, coxinha.
José de Alencar diz
Em poucas (suas) palavras, Alexandre Kalil não ganhou porque era o melhor candidato, mas por outros motivos, não é assim?
O senhor não precisava escrever tanto para justificar essa afirmação. Na verdade não precisava nem da afirmação, porque o senhor já tinha deixado claro que não gostava do candidato que acabou vencendo.
Daria para contestar facilmente cada um dos seus 7 pontos. Mas vou me restringir em lhe dar uma tarefa de casa que tem a ver com fatos concretos, números nus, e não opiniões, a fim de contestar um deles: dê uma olhada na votação que tiveram ambos os candidatos nas duas zonas de maior poder aquisitivo da cidade, e reveja o seu ponto 6.
Aliás, não reveja nada. Quem tem um espaço na internet para emitir opiniões tem o direito de se sentir como formador de opinião e tentar fazê-lo como bem entender.
E a verdade nem sempre nos é uma aliada nisso …
junior diz
João leite teria levado ,se não fosse o Aecio never
valdir diz
Quanto ao futuro político do Aécio, há que se tomar por base o seu discurso de derrotado, quando confirmou o singular projeto de fazer desaparecer o PT, e mais nada; logo, revelado e esvaziado o motivo com a morte do PT, segundo análise dele, vale especular sobre os próximos passos do senador por Minas para se manter e continuar vivendo da política profissional, afinal de contas ele nunca fez outra coisa. Uma saída possível: postular a vereança por Contagem na próxima legislatura, onde deu PSDB, pois na plano nacional a vez é do Alckmin.
Daniel diz
O João Leite perdeu para ele mesmo. E a eleiçào do Kalil não foi por mérito mas sim por desmérito dos demais candidatos. Lamentável também observar a reação de muitos que comemoravam a vitória da Kalil como um título do Galo. Temos péssimos políticos e péssimos eleitores. Agora, cabe a nós acreditarmos que o Kalil transformará BH na maravilha que ele tanto falou.
Afonso Lemos diz
Valeu Marcelo e é isso aí, precisamos engrossar esse tema. Chega de voto porcaria, de voto vendido/comprado, chega de voto de cabresto. O não graduado (meu caso) que quisesse votar teria que marcar uma entrevista com um juiz eleitoral e pedir para ater direito ao voto. Teríamos um colégio eleitoral dinamarquês em um país de muitas demandas como o nosso. Baniríamos essa turma que entra na política pra se dar bem, pra engrossar patrimônio. Penso assim.
pedro diz
Cada um tem o governo que merece!
rodrigo pena diz
Só resta rezar pro kibe não estar estragado…
Quanto ao PSDB… nunca vi tanta incompetência para concorrer numa eleição que estava ganha. Errou na escolha do candidato, na estratégia, no alvo, nas alianças, e olhe que ainda levou muito voto…
Quanto ao Kalil…achei a comparação com o Lula de 2002 muito boa… Começou a campanha de um jeito e terminou de outro “Kalil paz e amor”. Ganhou mais pela incompetência do adversário…E tendo a seu lado a figura mais detestada do Estado : o Pimentel, aliança que não foi explorada com a devida importância…
Vamos ver se o kibe presta…
Sérgio Morsa diz
Se para tirarmos uma carteira de motorista somos obrigados a passar em exames médico, psicotécnico e de legislação, para tirar o título de eleitor deveria haver a mesma exigência. Um dos paradoxos da esquerda é afirmar que um jovem de 16 anos não têm capacidade para responder por seus crimes, mas pode ser um eleitor para decidir o futuro de toda uma nação! Enquanto analfabetos e psicopatas puderem votar e se eleger, esse país sempre será nivelado por baixo! Sou a favor do fim de todos os políticos profissionais! Que todos os cargos públicos sejam ocupados por pessoas concursadas e com formação acadêmica compatível com o cargo para o qual se candidatar. E que o direito do voto, seja exclusivo a todo o cidadão comum, devidamente habilitado para o pleno exercício da cidadania.
Ricardo Girão diz
“Do ponto de vista da estratégia de comunicação” – e é isso o que está errado. Não em relação a Kalil ou João Leite, mas à política. Kalil prometeu “mundos e fundos”, mas no pronunciamento de ontem – se é que podemos chamar aquilo de pronunciamento – já disse que nada prometeu. “Promessas” de campanha deveriam ser um contrato, a ser revisto por volta da metade do mandato, via plebiscito.
Aurimar Caetano Franco diz
O grande derrotado:
Senador CARIOCA eleito por Minas Gerais Aécio Neves.
Marcelo diz
Sempre concordei com o que disse o Afonso Lemos. Democracia pode ser aperfeiçoada. Mais requisitos educacionais e etários para eleitor e candidato. Analfabeto votar e concorrer é um absurdo. O resultado é eleitor que entrega o voto com base em promessas vazias e parlamentar que nao entende o processo legislativo. Não tem vomo funcionar.
LEONARDO diz
Chorem derrotados….
Afonso Lemos diz
Quem venceu foi o “Ninguém”. Venceu em Belo Horizonte e em várias outras cidades do Brasil. No final o eleitor deu um tapa na cara dos políticos. Se não trabalharem direito e de forma mais séria, serão cassados na próxima eleição. O pleito foi mais politizado que de costume. Ainda acho que só quem tem condições de separar as coisas poderia votar. Apenas um eleitor educado (em termos de escola). Graduação ou uns 15 anos de escola deveria ser cobrado para ter direito de voto. A classe política que joga para si seria banida. Mas, sou sempre contestado, até de nazista já me chamaram, fazer o que…
Cristiano Marques diz
Segundo Otto Lara Resende, o mineiro só é solidário no câncer.
Com o Aécio, mineiro da gema, nem assim.
Cristiano Marques diz
Kalil se apresentou como o anti-político, como Doria em SP.
Será que se Doria devesse IPTU e direitos trabalhistas, seria eleito no primeiro turno?
Acho que não.
Fernando diz
O que dizer de um senador mineiro que tem tanta dificuldade em vir e ficar em Minas? Prefere o Rio. Sempre. Que continue assim, para enterrar de vez suas pretensões políticas.
José Licobrino diz
Essa foi a pá de cal na carreira política do Aécio em Minas. Próximas etapas, perder a presidência do PSDB, depois perder espaço no partido (leia-se não será candidato à presidente da república), terceiro, terá que tentar ser candidato a Deputado, Senador ou Governador no Rio de Janeiro.
Em Minas ele já era.
Mas ele não precisa se preocupar tanto, viveu a vida inteira as custas de dinheiro público e assim continuará até o fim dos seus dias.
Cristiano Marques diz
A história é escrita pelos vitoriosos.
Kalil fez tudo certo e JL tudo errado. Não foi bem assim.
Alexandre Kalil, muito mais carismático, teve um discurso fácil, de oposição.
João Leite não foi nem oposição nem situação..
O vencedor agora tem que se despir de mágoas, o que será muito difícil.