Listo os dez dez roteiros de comédias que me chamaram a atenção desde que me entendo por gente e por cinema.
Têm em comum o lugar comum que cabe às sátiras políticas: mostrar que o rei está nu.
No caso dessas que listo desde a primeira, de 1940, mais um pouco: aquele tipo de escracho de quem coloca uma rabiola no rabo do ditador ou do governante cínico da hora.
Muito em comum também o fato de apresentarem o poder como um simulacro da realidade, pelo que ele tem de manipulação dela para sobreviver.
Curiosa a tentação da maioria dos roteiristas e diretores por trabalharem com sósias de diretores, encenações fictícias e narrativas fabricadas para denunciar o ridículo, o simulacro e a manipulação.
Não menos que quatro têm sósias de ditadores ou por eles confundidos, outros três encenações montadas para obter seus objetivos, outros três o ambiente manipulatório das campanhas eleitorais.
E todos engraçados no ponto de colocar a rabiola em nós mesmos, como a nos acusar, quanto público e eleitores: Quem é o idiota, afinal?
Como neste outro artigo sobre as dez biografias políticas que humanizam o poder, listei por uma ordem de importância peculiar.
Leva em conta uma mistura de afinidade eletiva, memória sentimental e qualidade dos roteiros, segundo esses meus critérios.
Vão em ordem decrescente de interesse, do menos para o mais atrativo, como nas paradas de sucesso. É preciso clicar em cada link para ir ao pequeno resumo opinativo de cada.
Divirta-se tanto eu me diverti nos últimos 50 anos.
Décimo lugar: O Grande Ditador
Oitavo lugar: Ele Está de Volta
Sétimo lugar: Luar Sobre Parador
Sexto lugar: Mera Coincidência
Quarto lugar: Segredos do Poder
Primeiro lugar: Muito Além do Jardim
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