Houve um momento em que se dizia que o governo Bolsonaro era de milicianos, embolando no meio pessoas como Sérgio Moro, Paulo Guedes e Teresa Cristina, por exemplo.
Agora, dizem que esse é um governo neofascista, como se todos os membros do governo, dos ministros aos office-boys, o fossem.
Na semana passada, teve o primeiro indício sério de tráfico de influência dentro do governo, no caso do chefe da Secom que tem uma empresa que presta serviços a veículos de comunicação favorecidos por ele.
Mas agora, não se fala que esse é um governo de corruptos porque suscitaria comparações com os governos anteriores.
Um dos tantos problemas irritantes do debate nacional é a desonestidade da generalização misturada à omissão sobre o que não convém massacrar.
O caso é descobrir qualquer coisa que possa marcar a diferença para pior deste governo em relação aos anteriores. Para melhor e para determinadas coisas que não convém discutir, nunca.
O certo seria dizer que esse é um governo com grandes áreas de incompetência e boçalidade, mas também de outras de bons homens e mulheres esforçados com alguns resultados importantes.
Mas não há e não parece que haverá qualquer perspectiva de grandeza na discussão.
Dá uma preguiça enorme.
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