O Facebook mantém em sua página o slogan “É gratuito e sempre será”, mas não explica para quem. Para a grande maioria que o frequenta hoje, é preciso pagar se quiser maior repercussão. E, pelo andar da carruagem, cada vez mais.
Documento que o site AdAge teve acesso, traduzido nessa matéria do Scup Ideias, dá conta de que apenas a rede social só mostra cada mensagem postada por seu usuário, o post, a apenas 2,5% de sua audiência. Se uma fanpage tem 10 mil fãs, por exemplo, apenas 250. Se 1.000, apenas 25.
A empresa havia prometido, no ano passado, que entregaria cada mensagem a pelo menos 16% do número de seguidores de cada página. Mas, com o crescimento exponencial de seguidores e mensagens e a disputa cada vez mais acirrada por destaques pagos, ela não está conseguindo entregar mais do que os 2,5%.
O que quer dizer que, cada vez mais, à medida do crescimento e da dificuldade cada vez maior de se cavar destaque, os anúncios de impulsionamento dos posts ficarão cada vez mais caros.
A matéria não fala dos perfis pessoais, o espaço utilizado pelas pessoas físicas para interagir apenas com os amigos. Nesse espaço, o Facebook não cobra para que a pessoa impulsione seus posts.
Mas seu sistema matemático (algoritmo) filtra cada vez mais as interações, de forma que as pessoas interajam – apenas e cada vez mais – com seus mais próximos. Aqui, com o aumento exponencial de círculos de amizade, cada pessoa vê cada vez menos as mensagens de seu círculo de conhecimentos e, em contrapartida, claro, é cada vez menos visto.
Quem quiser maior repercussão, que vá para uma fanpage. Publique muito, muito material relevante e, claro, pague.
Não é mais o caso de se dizer “É gratuito e sempre será”. “Não é gratuito e será sempre cada vez mais caro.”
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