O Marketing Digital era o título. Imagem recente de sua última configuração, de maio de 2021.
Mais três anos depois, 2016, inebriado pelas novas e quase infinitas possibilidades do marketing digital, tentei alinhar minhas afinidades de escritor à nova ordem da internet. Minha experiência de escritor à dos marqueteiros digitais.
O novo texto missão incorporava o espírito:
“Esse site está convencido de que toda promoção bem sucedida na internet para promover ideias ou produtos passa por conexão entre as pessoas e que esta só se dá através de histórias envolventes.
As pessoas estão procurando, compartilhando ou comprando coisas de quem elas amam ou com quem desenvolvem afinidade. A internet, que tudo sistematizou, também transformou o boca-a-boca numa linha de montagem.
Vendedores de ideias ou produtos têm que interagir e buscar afinidade para transformar seus potenciais clientes em fãs. E fãs só brotam de histórias verdadeiras, consistentes e sedutoras.
Nasceu também da certeza de que a maioria dos interessados em se dar bem na internet tem dificuldades de escrever para vender. Ou porque escrevem mal, ou porque acham que bastam textos apenas corretos ou porque têm bloqueios psicológicos para perceber ou aceitar as mudanças.
Por que tanta dificuldade?
Milhares de escritores talentosos, que sabem contar uma boa história, continuam perdendo seus anos de sono para tentar imprimir seus livros que não vendem mil exemplares, porque não percebem ou resistem a se engajar no vasto mundo de possibilidades de propagação de seu nome no mundo virtual.
O resultado é que a mina de ouro da internet está dividida entre as grandes empresas que podem pagar grandes equipes de publicidade para produzir virais incandescentes e os pouco abnegados que, sem equipe e orientação, saem reproduzindo posts, mensagens e roteiros de baixa octanagem.
Pior: no desespero de vender rápido e aproveitar a explosão de facilidades do formidável mundo do riqueza que a a internet proporciona, esses heróis estão produzindo ou simplesmente copiando receitas de bolo que se repetem em posts, mensagens e roteiros.
É com esses que desejo falar e, como nesses bons tempos, interagir e, quem sabe, construir uma infinidade que nos tornem fãs recíprocos, no interesse de ambos.
Não se ensinará aqui pontuação e gramática, salvo quando absolutamente necessário por estarem relacionados a processos criativos.
O blog se destina aos já iniciados nas técnicas da escrita que queiram aperfeiçoar a sua capacidade de contar uma boa história. E mais, contar para vender. Como seduzir e envolver pessoas para levá-las a comprar seus argumentos, seja para ser bem sucedidos na promoção de si mesmas, de seu produtos ou de suas ideias.
Minha referência principal é a jornada do herói. A mitologia do herói solitário que sai de sua zona de conforto, enfrenta seus dragões e volta renovado para casa, está na base de todas as grandes histórias de superação, na religião, no cinema, na história dos homens: de Jesus Cristo a Rocky Balboa, de Maomé a James Bond, de Obama a Harry Porter.
E quem sou eu para prometer tanto?
Escrevo desde que me entendo por gente, produzindo jornaiszinhos na escola ou entre os colegas de rua. Antes dos 15 anos, apaixonado com a novela O Bem Amado, informei para a família que iria fazer uma adaptação de Incidente em Antares, de Érico Veríssimo.
Em mais de 35 anos de jornalismo, fui repórter, montei e editei jornais, trabalhei na assessoria de políticos, empresas e instituições, passei por publicidade, chefiei um departamento de imprensa, dirigi uma grande estrutura de comunicação pública com jornalismo, publicidade, relações públicas, cerimonial, rádio, TV, biblioteca e escola.
Também publiquei três livros e, como todo aspirante ao ofício, perdi noites de sono e tempo com a família para produzir a obra definitiva que os jornais, as grandes editoras e e o grande público não perceberam.
Descobri na internet e no ambiente 2.0 que é possível ter a repercussão que eu gostaria de ter tido trabalhando no modelo 1.0. Desde outubro, estou mergulhado nos maiores cursos de marketing digital disponíveis, destinados a criar e promover produtos com eficiência.
Nunca estive tão convencido das infinitas possibilidades nesse vasto mundo onde há ferramentas fartas, abundantes e baratas. Desde que, como aprendi e falo no início, se saiba produzir conteúdo para envolver e criar público. Com boas histórias.
É o que sei fazer. Sou capaz de escrever releases, reportagens, editoriais, contos, crônicas, romances, novelas, boletins, roteiros, bula de remédio e até poema.
E com tudo o que venho aprendendo, passar a ser capaz de produzir para as novas exigências desse admirável mundo novo: grandes e sedutoras histórias para posts, mensagens, ebooks e roteiros.
É o que quero compartilhar. Sejam benvindos os interessados.