Érico Rocha era um jovem da informática e da matemática.
Tinha deixado o emprego bem remunerado num banco internacional, em Londres.
No início da internet no Brasil, estava numa encruzilhada. Fazia sucesso com um site de leilões de imóveis, mas não via dinheiro.
Começou a ver perspectiva financeira no meio digital quando criou um curso para ensinar a pesquisar imóveis na rede.
Ainda assim, não via grandes resultados.
Descobriu então Launch, a fórmula de lançamento de produtos digitais do americano Jeff Walker, que é capaz de vender tudo com indiscutível e insuperável eficiência.
Foi aos Estados Unidos, fez o curso, comprou os direitos para comercializá-la no Brasil, mas precisava saber escrever.
O pilar do mecanismo de Launch, que virou Fórmula de Lançamento aqui, é uma sequencia de vídeos longos com roteiro sofisticado de atração, cooptação, conexão e convencimento.
E ele nunca tinha escrito nada além de bilhetes.
No primeiro evento do Fórmula, de que participei em São Paulo, no final de 2012, ele contou que passou dias para arrancar o primeiro roteiro perfeito.
>>> Leia o artigo apaixonado que escrevi à época, impressionado com seu impacto na vida de tanta gente: Ladies and gentlemen, Erico Rocha. Ele vai mudar sua vida e o marketing digital
Ele não tinha qualquer dúvida que aquela competência iria fazer a grande diferença no seu negócio.
Que virou um encontro anual de hoje mais de 10 mil pessoas que compram seu curso por cerca de de R$ 5 mil por cabeça.
Se você quiser participar do grupo de 39 pessoas que se reúne com ele de vez em quando, o seu Mastermind, caso surja uma vaga e ele aceitar, você pagará até recentemente R$ 50 mil.
Conclusão: escrever o que importa
O que, tudo somado, significa que o que publiquei no meu artigo O que aprender sobre escrever com três milionários do marketing digital, que reproduzo aqui:
1. Escrever dá dinheiro, desde que você escreva para a mensagem certa para resolver um problema objetivo de um público certo.
2. Escrever dá dinheiro se você utilizar as técnicas certas para atrair, conectar e convencer.
3. Escrever dá dinheiro se você utilizar a escrita como meio para atingir objetivos e não como fim de um produto artístico.
E os três maiores erros dos escritores de minha geração foram:
1. Pensar que apenas escrever livros era suficiente para fazer sucesso e fortuna.
2. Achar que as elaborações filosóficas da literatura sobre o sentido da existência eram mais importantes que atender a uma necessidade concreta do leitor.
3. Não utilizar a escrita para prospectar pessoas e ajudar a conduzi-las a seus resultados.
Foi não ver, em resumo, que a escrita era um meio, não um fim.
Como já escrevi em mais um artigo aqui, saber escrever meu deu tudo o que eu tenho, autoridade, carreira bem sucedida e bons salários em meus empregos.
Foi um meio, não o fim.
Publiquei livros, que não me deram fortuna, mas autoridade e respeito profissional, mas não consegui transpor meu sucesso profissional para o sucesso como escritor.
Queria o fim, não o meio. Ainda bem que procurei conciliar as duas coisas e não ficar esperando viver de literatura.
Só de um meses para cá, que opero para mudar meus paradigmas. O que faço mirando os exemplos de Érico, Raiam Santos e Neil Patel, os três personagens do artigo acima.
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