Rhianna, Shakira e Cristiano Ronaldo não são necessariamente os expoentes em suas áreas. Madonna, Lady Gaga e Ronaldinho Gaúcho podem também ser os primeiros que vêem à mente em qualquer canto do mundo quando se pede para falar em ídolos pop. Mas os três primeiros disputam o topo do ranking das dez fanpages mais curtidas do mundo, com mais de 70 milhões de fãs cada.
Por quê?
À primeira vista, todas as dez do topo têm os mesmos recursos formais que vêm se consolidando como estratégia para atrair fâs: fotos, frases curtas, sempre ilustradas com fotos e links para informações mais longas.
O que as diferencia de outras nem tão sucedidas, porém, parece a dose de informação pessoal que elas deixam escapar para atiçar a curiosidade, simular proximidade e sugerir afinidade com seu público. Misturam em boa dose as informações públicas com as privadas.
A de Riahnna, segunda colocada na ranking, com mais de 85 milhões de fãs, dosa informações de seus shows com fotos de seu dia a dia, postadas no Instagram, como a presença numa balada.
A de Shakira, com mais de 82 milhões, coloca ao lado da informação de que seu último vídeo com Rihanna ultrapassou 100 milhões de visualizações uma foto sua, mal vestida e mal penteada, devorando um donuts, em algum intervalo de sua vida agitada:
– Someone just got busted eating the frosting off the donuts again… ShakHQ.
Cristiano Ronaldo, o maior jogador do mundo segundo a Fifa, com mais de 73 milhões de fãs, também mistura fotos e víeos de suas maiores conquistas como essa de comemoração do seu aniversário.
– Hey guys, it was fabulous to celebrate my birthday yesterday with my friends and family, I had a great time. Thank you all!
(Ajuda, claro, que seja em inglês e não na língua primitiva de sua pátria, que certamente impede Ronaldinho – 13 milhões de seguidores – de ter repercussão mundial semelhante.)
No geral, de uma forma ou de outra, as dez mais bem sucedidas se preocupam em aliar suas marcas profissionais ao que vem se consolidando como regra para quem quer ser bem sucedido nas redes sociais: histórias pessoais para criar conexão, envolvimento e, logo, compartilhamento.
Não deve ser à toa que a Coca-Cola, com mais cara de gente comum em sua página e quarta colocada no ranking, com quase 80 milhões, tenha 50 milhões a mais do que a concorrente que historicamente lhe morde os calcanhares, a Pepsi (31,4 milhões).
As dez mais, segundo o site de monitoramento GraphMonitor, com dados atualizados nesta última quinta-feira: Facebook (117 milhões), Rihanna (85,3), Shakira (82,2), Eminem (81,9), Coca-Cola (79,5), Youtube (78,3), Cristiano Ronaldo (73,5), Os Simpsons (70,3), Michael Jackson (70,1) e Texas HoldEm Poker (70,0).
No próximo post, falo das campeãs nacionais.
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