Dilma vem fazendo o que precisa ser feito:
1. peitou os ambientalistas para interromper a farra da demarcação de terras indígenas ou tocar em frente a usina de Belo Monte,
2. encarou o TCU que andava se metendo a paralisar obras do PAC e
3. passou agora por cima de promotores que queriam suspender, por questões de segurança, os editais que redundaram no sucesso impactante das privatizações dos aeroportos de Confins e Galeão.
Devagar e sempre, ela vai…
1. superando as dificuldades de uma máquina pública travada e a cerrada oposição ideológica dentro de seu governo e de seu partido,
2. incorporando a seu governo aquele tipo de racionalidade dos administradores que perseguem resultados, pesando os efeitos colaterais,
3. candidanto-se ao patamar de estadista, aquele tipo de político que mira o futuro e coloca os interesses coletivos acima dos interesses de grupos.
Para quem parecia quieta demais e hábil de menos, é um feito e tanto.
E pensar que levamos uns 15 anos desde as últimas privatizações para retomar o ritmo.
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