Você já se viu diante de dois restaurantes, um cheio e outro vazio. Apesar de mais conforto e da possibilidade estatística de ser melhor atendido no vazio, você vai preferir o cheio.
Seu instinto de estar entre os iguais por questões de status, poder, aprovação social e, por fim, sobrevivência, é o mesmo dos que correm para ver o que uma aglomeração está apontando para o céu ou, em sentido inverso, se afastam de um corpo abandonado numa praça se ninguém chegou perto.
Se ninguém se preocupou é porque não deve ter importância.
Esse impulso de agir como os outros já foi catalogado em muita pesquisa séria, como a da janela quebrada, de 1982, dos pesquisadores da universidade de Stanford (EUA), James Q. Wilson e George Kelling, que inspirou o bem sucedido programa de combate ao crime nos EUA, no início dos 90.
Dois carros novos foram abandonados, respectivamente, numa rua do bairro pobre do Bronx e noutra do bairro rico de Palo Alto, na Califórnia. O primeiro foi depredado e saqueado em poucos dias. O segundo resistiu até o dia que os pesquisadores quebraram um de seus vidros. A partir dali, também se foi.
>>> Meu artigo “Cecília Bizzoto e a teoria da janela quebrada
Nesse caso, a teoria serviu para confirmar que ambientes degradados estimulam tanto atitudes de barbarismo e que humanos dependem de um impulso coletivo para agir num efeito de manada. O que — interpreto — explica a moda, as bolhas econômicas e os processos de impeachment.
A expressão “efeito manada” esteve em boa parte do noticiário desta quarta-feira — só em O Globo apareceu no título das colunas de Ilimar Franco, Lauro Jardim e Merval Pereira — para explicar a debandada dos deputados, mesmo os fiéis ao governo, para o lado do restaurante cheio do vice Michel Temer.
Estão agindo por status, ambição de poder, aprovação social ou sobrevivência, como em tudo na política e na política da vida.
E, por que não?, aproveitando para saquear e depredar o carro abandonado do governo no ambiente degradado de Brasília.
A futura ex-presidente Dilma, coitada, está como aqueles garotos de calçadão de praia, cardápio descolorido nas mãos, contratados pelos donos dos restaurantes vazios para atrair clientes no grito:
— Ei, não quer conhecer nossas ofertas?
Evandro Oliveira diz
Quando não se tem o domínio da construção de analogias dá nisto. Comentários despropositados e tolos supondo que a comida anunciada no Jornal das 8 é de qualidade. A teoria está correta. Ratos e conspiradores se pulam do navio e a patuleia se esbalda.
Marcus Lourenço diz
Texto mal escrito. Cheio de erros de ortografia e lógicas. Não houve revisão do texto.
“Se não ninguém se preocupou é porque não deve ter importância.” É um exemplo do que digo.
GILBERTO FERREIRA VEIGA diz
Envenenada ou não a comida´será melhor que a atualmente oferecida. Até que enfim, ufa.
GILBERTO FERREIRA VEIGA diz
gilberto veiga says: ufa, até que enfim estamos vendo uma luz no fim do túnel.
Roberto diz
Conclui-se que, os dois restaurantes envenenam e matam seus clientes. Deve-se procurar urgente por um terceiro confiável, mas onde? qual?? ele existe ???
Luiz diz
Acho que o “outro restaurante” aprendeu a cozinhar com o “restaurante atual”, não é mesmo? Molho envenenado mata, molho corrupto dilacera!!!
valdir diz
Mas o restaurante Petista , além de servir um prato especial ( LULA à CORRUPTA ) serve também: Dilma ex- presidenta , propina à ali na mesa, bolsas esmolas com carne seca, compra de votos ao vinho rosé e muitos outros.
Roberto diz
O problema é que a comida do outro restaurante foi preparada por cozinheiros trapaceiros e está envenenada.
A comida oferecida vai envenenar à todos, os que dela comer quanto os que não comer.
Breve virá o efeito. Aguardem !